quarta-feira, 1 de outubro de 2014
«Em Portugal, no fim da lide, inicia-se o maior processo de selvajaria que se possa imaginar.»
Fora do contexto??????????????
«Em Portugal, no fim da lide, inicia-se o maior processo de selvajaria que se possa imaginar. Sim, porque não é o Dr. Grave que está nos curros ou em cima das camionetas a arrancar bandarilhas, escarafunchar feridas, injectar desinfectantes com seringas e borras de clister, puxar daqui e dali.
São normalmente pessoas sem preparação e impiedosas, que acham imensa graça aos urros de dor dos animais. Digo-to com conhecimento de causa, porque uma vez no Alandroal, fiquei num lugar com acesso visual completo aos curros. E o quem vi não foi bonito».
O que o "sr" diz(publicado na página da prótoiro):
Caros aficionados, aqui vos deixamos as palavras do Dr. Joaquim António Ramos respondendo ao PAN sobre a utilização descontextualizada das suas palavras numa campanha contra a tauromaquia.
Exmos Senhores :
Foi com surpresa que constatei, em Maio do corrente ano, que o PAN tinha utilizado uma frase minha, completamente descontextualizada, que referia que " Em Portugal, depois da lide, inicia- se a maior selvajaria....".
1 . Tal frase foi escrita numa opinião mais ampla em que defendo a corrida integral em Portugal, isto é, com a morte imediata do toiro na arena;
2 . Não me foi solicitada, da vossa parte, qualquer autorização para a utilização da referida frase;
3 . A tese fundamental desse meu artigo é que em Portugal, onde grassa a hipocrisia, o que não se vê não existe. Aconselhava a que constatassem como na maior parte dos casos são criados, tratados, transportados e abatidos porcos, frangos, bois e outros animais . Mas como não se vê, o PAN tem estado nas tintas para isso;
4 . Envio- vos este mail agora pois sei que se iniciou segunda revoada dos ditos cartazes ( parece que em Setúbal ) mas aviso já que não processarei, como não o fiz anteriormente, os autores dos cartazes. Mais publicidade à minha custa, não !
5 . Quando decidirem denunciar e fazer campanhas relativas às questões acima enunciadas - criação e abate dos outros animais que nos enchem o prato de coxas, bifes, entremeadas, etc - podem contar com os meus fracos préstimos.
6 . Para lutar hipocritamente contra uma tradição ancestral portuguesa que evitou a extinção duma espécie e faz do toiro bravo o animal mais feliz e livre de criação humana, não contem comigo.
7 . Mais informo que enviarei copia deste mail à Associação Pró-Toiro e pública- lo- ei no Facebook.
Cumprimentos
Joaquim António Ramos
Aficionado
Ex-Presidente da C.M.Azambuja
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