Carlos Anjos ex-inspector da PJ, presidente da Comissão de Protecção às Vítimas de Crimes, frequentador assíduo de touradas e escrevinhador no “Correio da Manhã” publicou um artigo intitulado “Ataque à tauromaquia”.
No longo e vomitativo artigo começa por afirmar que nunca deu importância aos anti-taurinos (prontos lá vem o espanholês) porque somos demasiado pequenos com toques ditatoriais e autoritários, só comemos ervas, não tomamos banho, não gostamos de caça e pesca mas gostamos de raves e de consumir drogas.
Nem sequer nos vamos dar ao trabalho de comentar estas alarvidades porque o que realmente nos chamou a atenção no artigo foi e citamos:
“Por última a questão de a tauromaquia tornar ou poder levar as pessoas para comportamentos desviantes, nomeadamente violentos. Nem sequer vou perder muito tempo com esta questão. Faço uma pergunta; Quantos toureiros, forcados, bandarilheiros, campinos, empresários taurinos, entre outras pessoas que participam na “festa brava” estão ou foram presos por crimes violentos? A resposta é Zero!!! E quantos foram presos por outro tipo de crimes, inclusive económicos? A resposta continua a ser Zero!!! Quantos é que morreram em situações e condução de desastres de automóveis, por excesso de velocidade e consumo excessivo de drogas de qualquer tipo? A resposta continua a ser Zero!!! Quantos estão presos por crimes sexuais? Zero. Por último, quantos estão ou foram presos na última década? A resposta continua a ser Zero!”
Ó Carlos Anjos você tem mesmo a certeza que toda a gente ligada à “festa” selvagem nunca cometeu qualquer tipo de crime? Tem mesmo a certeza que em todos os casos que enunciou a resposta é Zero?
É que nós assim de repente lembramo-nos de uns quantos casos como por exemplo Vitor Ribeiro ex-tauricida que se encontra em prisão preventiva por homicídio, Carlos Falé Filipe ganadeiro de touros de lide acusado de crime de corrupção, Ortega Cano tauricida condenado a dois anos e seis meses de prisão por homicídio negligente em virtude de conduzir completamente bêbado, o tauricida Gabriel Ruiz cabecilha de uma rede de tráfico de cocaína, forcados que completamente bêbados e quem sabe drogados se envolvem em rixas e partem e destroem tudo o que lhes aparece pela frente, aficionados que agridem aficionados e anti-touradas enfim a lista é ampla e estes só são alguns dos casos mais mediáticos porque muitos outros existirão que não fizeram manchete nos jornais.
Não tente tapar o sol com a peneira porque todos sabemos que a tauromaquia é um mundo de violência mundo esse que leva as pessoas a terem comportamentos desviantes e você como ex-inspector da PJ sabe isso melhor que ninguém.
Mais uma para provar que quando os aficionados abrem a boca…
Prótouro
Pelos touros em liberdade