segunda-feira, 10 de outubro de 2011
Sangue e emoção(????) em Vila Franca V
largada de toiros da Feira Anual 2011
A entrada de toiros hoje em Vila Franca de Xira, foi completamente limpa, e bonita de se ver os toiros bem encabrestados nas ruas da cidade ribatejana.
Depois de o dia de ontem ter havido alguns acidentes com os toiros do Engº Jorge de Carvalho, que resultaram em três feridos, um dos quais mais grave e também um acidente com um "curioso" dos que vestidos de lavradores acompanham os campinos, do qual resultou uma cornada numa égua, que teve de ser abatida nas boxes da Palha Blanco, devido aos ferimentos que apresentava, "curiosos".
A largada de hoje, foi algo sonsa mesmo sem sal, de toiros que não apresentavam trapio e eram mansos que logo muito cedo se encostaram, não reagindo ás chamadas de muitos curiosos. Alguns estavam demasiados magros e sem forças nas mãos, notorio logo á saída da praça de toiros.
in apaixaopelafestabrava
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Tourada, Não! Abolição!
Tortura é Cultura?
Sempre justificadas como tradição, as corridas de touros – vulgarmente conhecidas como touradas – são, na verdade, um dos costumes mais bárbaros de um sector minoritário e ultrapassado da sociedade portuguesa. Por trás da suposta bravura dos cavaleiros tauromáquicos, dos bandarilheiros, dos forcados e dos demais intervenientes neste espectáculo medieval e degradante, esconde-se uma triste e horrível realidade – a perseguição, molestação e violentação de touros e cavalos que, aterrorizados e diminuídos nas suas capacidades físicas, são forçados a participar num espectáculo de sangue em que a arte é a violência e a tortura é a cultura.O Touro Bravo enfraquecido para a Tourada
A vergonhosa realidade das touradas começa no seu princípio, quando os touros – principais vítimas desta barbaridade (além dos cavalos e das vacas, assim como dos novilhos, quando são usados ainda enquanto bebés e jovens) –, depois de terem já perdido cerca de 10% do seu peso na viagem da ganadaria (onde são criados e onde estão habituados a uma vida tranquila) para a praça de touros, devido ao stress, são mantidos nos curros, até à hora de entrarem na arena, onde a angústia e o medo vão sendo cada vez mais crescentes. Junta-se a isto o sofrimento físico, que aqui começa, não só porque os animais são conduzidos com aguilhões e à paulada, mas também porque, entre outros métodos de preparação, sofrem o horror de terem os seus chifres serrados, a sangue frio, para serem embolados (nas touradas portuguesas, os touros não têm sequer os seus chifres inteiros e expostos, para terem uma oportunidade mínima de se defenderem).
Tourada é Cobardia, Não é Valentia
Ao entrar na arena, os touros vão já fortemente enfraquecidos e feridos (devido aos chifres serrados a sangue frio antes da tourada), além de apavorados. O pânico do touro é tão grande, que fugiria deste cenário aterrorizador, se tivesse essa possibilidade. Ao contrário do que os defensores das touradas alegam, é possível observar a expressão de medo e de confusão dos touros sempre que entram na arena, e que se agrava quando a tortura da tourada se acentua, à medida que as bandarilhas e os restantes ferros (que podem ter comprimentos variáveis entre os 8cm e os 30 cm, além de terem arpões na ponta, para se prenderem à carne e aos músculos dos animais, rasgando os seus tecidos e provocando-lhes um sofrimento atroz, além de febres imediatas, acrescidas de um enfraquecimento acentuado pela perda de litros de sangue).
Cavalos – As Outras Vítimas das Touradas
Se os touros adultos e os novilhos (bebés e jovens) são vítimas das horríveis touradas, também os cavalos são brutalizados neste espectáculo de perversão e divertimento cruel. Na tourada à portuguesa, os cavaleiros tauromáquicos fazem o comum toureio a cavalo, expondo o cavalo às investidas que os pobres touros tentam, embora em vão, sempre para se tentarem defender. A cobardia dos cavaleiros tauromáquicos é tal, que, montando cavalos, cravam os ferros enormes no dorso dos touros, sem se exporem a qualquer perigo, enquanto os cavalos tentam esquivar-se, sofrendo com o pânico de se confrontarem com os touros, sendo comum ficarem feridos pelos chifres e pelas pancadas dos touros. Além disso, ao usarem esporas e ao serem extremamente agressivos com os cavalos para os forçarem a dirigirem-se aos touros, os cavaleiros rasgam as costelas dos cavalos, que ficam severamente feridos, sangrando consideravelmente.
Tourada é Tortura, Não é Arte nem Cultura!
Todo o decorrer da chamada corrida de touros à portuguesa consiste na “lide” de seis touros, habitualmente. Cada um dos touros é primeiro toureado pelo cavaleiro tauromáquico, que lhe crava cerca de quatro ferros compridos e, como referido, com amplos arpões na ponta. Seguidamente, é comum entrar em cena o bandarilheiro, que faz o toureio a pé, “lidando” um touro já febril, brutalmente enfraquecido, confuso e assustado. O bandarilheiro espeta, habitualmente, mais quatro farpas no dorso do touro, que assim vai continuando a ser exposto a todo este horror. Segundo os defensores da tourada, este espectáculo – que de nada mais se compõe a não ser da crueldade contra touros (e cavalos) – é uma arte, património da cultura portuguesa. Não será antes, objectivamente, um acto de tortura?
O Público da Tourada Aplaude a Violência e Regozija-se com o Sofrimento
Enquanto o touro é brutalizado na tourada, e enquanto o cavalo é também vítima desta brutalização, enquanto o sangue de ambos os animais escorre e mancha a arena em que este acto deplorável acontece, não são apenas toureiros (cavaleiros tauromáquicos e bandarilheiros) que participam nesta festa de sacrifício de animais – existe um público presente que, por minoritário que seja na sociedade portuguesa, aprecia e aplaude a violência a que assiste, regozijando-se com o sofrimento bárbaro que ali é infligido aos animais.
Os Forcados e a Pega, Ou a Continuação da Tortura
Depois do toureio, vem a “pega”. Os forcados, um grupo de dez indivíduos que vem “pegar” o touro, são habitualmente considerados os mais “bravos” de todos os intervenientes na tourada, onde nada mais do que cobardia, perversão e indecência se encontra. A “pega” consiste em enfrentar um touro que tem cerca de oito ferros cravados no dorso, que está gravemente febril e que já perdeu muitos litros de sangue, com a “bravura” de dez indivíduos que atacam um animal nestas condições, puxando-o, empurrando-o, pontapeando-o e esmurrando-o, puxando-lhe o rabo, por fim. Na tourada, na altura da pega, o touro é já praticamente incapaz de se manter de pé de forma minimamente capaz, pelo que a bravura dos forcados e da pega é, na verdade, um aproveitamento indecente de um animal severamente ferido.
Associações Académicas, Instituições de Beneficência e Igreja Católica Promovem Tortura de Animais
O escândalo das touradas é maior do que a própria existência de um espectáculo destes ser permitida pela lei de um país supostamente civilizado e apoiado por um público, ainda que residual e certamente perturbado. Algumas associações académicas, como a Associação Académica de Coimbra e a Federação Académica do Porto, apoiam garraiadas (touradas com “garraios”, ou seja, touros jovens ou ainda não totalmente desenvolvidos), como a Garraiada Académica de Coimbra, ocorrida há alguns meses em Coimbra, na qual estas imagens foram captadas. E, como se o envolvimento de associações de estudantes universitários neste genocídio não fosse já suficientemente grave, a própria Igreja Católica, nomeadamente através da Rádio Renascença, apoia e organiza touradas em Portugal. Diversas instituições particulares de solidariedade social estão também envolvidas nesta vergonha, nomeadamente as Santas Casas da Misericórdia, sendo a maioria destas proprietárias da maior parte das praças de touros portuguesas
Depois da Tourada, A Violência e o Sofrimento Seguem-se nos Curros
Depois da tourada, com o toureio a cavalo, toureio a pé e pega, cada touro regressa aos curros, horrivelmente ferido, com um sofrimento agonizante, onde, uma vez mais a sangue frio, lhe será cortada a carne e os tecidos musculares para lhe serem arrancados os ferros com os seus arpões, que lhe foram cravados durante a tourada. A dor é indescritível. Tanto nas touradas à portuguesa, sejam corridas de touros ou garraiadas, como nas largadas, touradas à corda, ou mesmo nas sortes de varas, tentas públicas e touradas de morte que, embora ilegais, acontecem em Portugal com a permissão das autoridades, os touros (e os cavalos) são as vítimas de um espectáculo com características extraordinariamente cruéis, envergonhando Portugal, por ser um país em que cerca de 3.000 touros e 100 cavalos por ano sofrem indefesos o mal que é a tourada.
Sangue e emoção(????) em Vila Franca IV
Largadas em Vila Franca de Xira fazem três feridos( feira anual 2011)
Três pessoas ficaram feridas ontem à tarde na largada de touros de Vila Franca de Xira. O mais grave foi um adolescente que caiu de cima de uma grade e teve de ser imobilizado no local pelos bombeiros. Posteriormente foi transportado para o Hospital de Vila Franca de Xira. Os outros dois feridos são ligeiros e foram colhidos pelos touros. Receberam assistência no local e foram transportados para o hospital, apenas com algumas escoriações
Touros em pontas são soltos em vários pontos da cidade e fazem as delícias dos aficionados
in 'CM'
domingo, 2 de outubro de 2011
Touradas da Morte
A LUTA
Uma tourada é dita como uma "luta de vida ou de morte", entre o homem e a besta. No entanto, a realidade é bem diferente – na verdade, o touro não tem a mínima hipótese. Antes de entrar na arena é às vezes "desfavorecido" – apesar de ser oficialmente ilegal – sendo os seus chifres limados para que falhe qualquer tentativa de marrar o matador. Normalmente, um cirurgião veterinário, que está presente antes, e durante a tourada, tem de declarar que cada touro cumpre as exigências necessárias, em relação a saúde, idade e peso. No entanto, alguns destes veterinários podem fazer parte do estabelecimento tauromáquico e portanto dirigirem eles mesmo algumas manipulações.A maior parte das touradas tradicionais passam por severas fases distintas.
O Animal sai após estar encerrado numa jaula horas, sem comer, sem luz, de modo a que veja o sol e seja por ele ofuscado, um animal perdido no meio de estranhos ruídos. Aí aparecem os toureiros. A sua tarefa é "aquecer" o touro, fazendo-o correr à volta da arena, permitindo ao atento matador ter uma ideia das características do touro.
Nesta altura entra, e dá alguns passos com uma capa vermelha.
A seguir o picador, a cavalo, entra na arena. Tem a tarefa de ferir os músculos do dorso do touro com uma afiada lança de uns longos 14 cm. Mais de três ou quatro golpes serão desferidos. Isto deixa o animal com dores horríveis. O sangue jorra em grandes quantidades e a sua mobilidade é reduzida.
Na segunda fase da luta, os bandarilheiros entram na arena. Empunham as suas bandarilhas e tentam lançar seis delas nas feridas criadas pelo picador. Com cada movimento do touro, as bandarilhas também se movem, dilacerando a carne e os nervos. A terrível e tortuosa dor induzida pelas bandarilhas e a destruição dos músculos do pescoço dificultam ao touro a subida da cabeça acima de um certo nível.
Com a criatura neste estado, o matador entra na arena numa celebração de bravura e machismo.
Não chega a haver qualquer luta, já que neste momento o touro está exausto, confuso e a morrer lentamente por perda de sangue. O matador dá alguns passos com a sua capa vermelha (vermelha para esconder o sangue, não para provocar o touro, que é daltônico) e é suposto mostrar as suas capacidades, introduzindo uma longa espada no coração do touro.
No entanto, são poucos os matadores que têm a habilidade para matar o touro tão rapidamente.
Normalmente, a espada será repetidamente impelida no corpo do touro, com dores insuportáveis, enquanto cai, lutando até à exaustão pela sua sobrevivência. A maioria dos touros morrem sufocados no seu próprio sangue porque o matador perfura os pulmões em vez do coração. Se o animal ainda se encontra vivo, um punhal fará um golpe no seu pescoço para desunir o seu nervo espinal, paralisando o touro antes de o matar. Se o trabalho tiver "bem sucedido", poderão ser cortadas as orelhas e/ou a cauda do touro e atirá-la à audiência como recordação.
Texto ©WSPA
1. Lutar pelo fim das Touradas em Portugal e em todos os Países onde este bárbaro "espectáculos" se realize.
2. Promover e apoiar medidas na defesa dos direitos dos Animais.
3. Criar condições para a realização de campanhas Anti-Touradas a nível Nacional e Internacional.
4. Evitar que sejam gastos dinheiros públicos na realização de Touradas.
sábado, 1 de outubro de 2011
"Os Toiros são a Festa mais culta que existe"
«Creo que los toros es la fiesta más culta que hay hoy en el mundo» (F.G. Lorca)
Só porque Lorca disse devemos todos seguir a imbecilidade?
"Eu compreendo perfeitamente que haja quem não goste de corridas de touros. Respeito isso.
Não compreendo, nem aceito a mobilização para as proibir. Compreendo que não se entenda o que se passa numa corrida e que não se consiga ver, nm perceber a beleza que atrai os aficionados. Mas já não compreendo que se insulte o que não se entende.
Quem não gosta de touradas pode, ao menos, ter o mínimo de objectividade e de respeito pelas outras pessoas, para ver e reconhecer que aqueles que gostam e estão a assistir não são "bárbaros", nem "selvagens", nem "sádicos". Mas apenas pessoas que gostam de touradas, que gostam do bailado a galope do cavalo e cavaleiro, que gostam das sortes e suas surpresas, que gostam da bravura e raça do toiro, que gostam da coragem e garbo dos forcados, que gostam do bailado à beira do absoluto risco do toureio a pé, que gostam da cor, da música, do cheiro, da emoção, da incerteza, do ambiente, da festa.
A mobilização para a proibição das touradas radica na ideia de que é legítimo impor uma ditadura do gosto ou uma tirania da sensibilidade oficial. Não é.
Aqueles que se auto-defendem afirmando tradições a que pertencem e que continuam protegem e afirmam alguns dos bens mais preciosos de qualquer civilização e sociedade: Liberdade e Cultura.
A "gente dos toiros" pertence ao mundo rural. E é justamente no mundo rural (ou no mar) que a relação entre homem e animal é mais pura e genuína, mais próxima e mais amiga, mais natural e mais livre.
O modo como as comunidades humanas se relacionam com os animais não é uniforme em todo o mundo e varia com latidudes e longitudes. Varia também com os animais. Isso faz parte da própria cultura dos povos, que são diferentes: os povos e as culturas.
É um absurdo querer impor um padrão único. E é um abuso confundir e equiparar o sofrimento humano com "sofrimento animal". Isso levar-nos-ia a extremos caricatos - quanto à pesca, à gastronomia, à criação animal para alimentação, àquilo que fazemos a espécies animais que, na nossa cultura, degradamos, como répteis ou insectos.
As corridas de toiros marcam a relação homem/toiro no modo próprio das culturas que as criaram e desenvolveram. O direito e a liberdade de as realizar e continuar merecem ser afirmados. São actos de Liberdade e de Cultura."
"Dois comentários adicionais apenas.
(1) Quando associo as corridas de toiros a mundo rural, estou totalmente consciente de que há muita gente urbana que as aprecia e segue.
(2) O erro básico de muitos dos ataques contra as touradas é assumir que correspondem a "o ser humano poder retirar prazer do sofrimento de um animal".
As touradas não têm nada a ver com isso. São outra coisa. Nem é isso que toureiros, cavaleiros e forcados fazem, nem é isso que o público afiionado está a ver. Compreendendo embora quem não gosta, a verdade é que olhar assim as touradas é o mesmo que olhar o futebol apenas pelas sarrafadas, caneladas, rasteiras e cotoveladas que acontecem. Chega a haver pernas partidas e lesões gravíssimas. Mas o futebol não é isso."
Publicado no dia 30 de setembro de 2011 na página de José Ribeiro e Castro
Grupo Parlamentar do CDS-PP
Só porque Lorca disse devemos todos seguir a imbecilidade?
"Eu compreendo perfeitamente que haja quem não goste de corridas de touros. Respeito isso.
Não compreendo, nem aceito a mobilização para as proibir. Compreendo que não se entenda o que se passa numa corrida e que não se consiga ver, nm perceber a beleza que atrai os aficionados. Mas já não compreendo que se insulte o que não se entende.
Quem não gosta de touradas pode, ao menos, ter o mínimo de objectividade e de respeito pelas outras pessoas, para ver e reconhecer que aqueles que gostam e estão a assistir não são "bárbaros", nem "selvagens", nem "sádicos". Mas apenas pessoas que gostam de touradas, que gostam do bailado a galope do cavalo e cavaleiro, que gostam das sortes e suas surpresas, que gostam da bravura e raça do toiro, que gostam da coragem e garbo dos forcados, que gostam do bailado à beira do absoluto risco do toureio a pé, que gostam da cor, da música, do cheiro, da emoção, da incerteza, do ambiente, da festa.
A mobilização para a proibição das touradas radica na ideia de que é legítimo impor uma ditadura do gosto ou uma tirania da sensibilidade oficial. Não é.
Aqueles que se auto-defendem afirmando tradições a que pertencem e que continuam protegem e afirmam alguns dos bens mais preciosos de qualquer civilização e sociedade: Liberdade e Cultura.
A "gente dos toiros" pertence ao mundo rural. E é justamente no mundo rural (ou no mar) que a relação entre homem e animal é mais pura e genuína, mais próxima e mais amiga, mais natural e mais livre.
O modo como as comunidades humanas se relacionam com os animais não é uniforme em todo o mundo e varia com latidudes e longitudes. Varia também com os animais. Isso faz parte da própria cultura dos povos, que são diferentes: os povos e as culturas.
É um absurdo querer impor um padrão único. E é um abuso confundir e equiparar o sofrimento humano com "sofrimento animal". Isso levar-nos-ia a extremos caricatos - quanto à pesca, à gastronomia, à criação animal para alimentação, àquilo que fazemos a espécies animais que, na nossa cultura, degradamos, como répteis ou insectos.
As corridas de toiros marcam a relação homem/toiro no modo próprio das culturas que as criaram e desenvolveram. O direito e a liberdade de as realizar e continuar merecem ser afirmados. São actos de Liberdade e de Cultura."
"Dois comentários adicionais apenas.
(1) Quando associo as corridas de toiros a mundo rural, estou totalmente consciente de que há muita gente urbana que as aprecia e segue.
(2) O erro básico de muitos dos ataques contra as touradas é assumir que correspondem a "o ser humano poder retirar prazer do sofrimento de um animal".
As touradas não têm nada a ver com isso. São outra coisa. Nem é isso que toureiros, cavaleiros e forcados fazem, nem é isso que o público afiionado está a ver. Compreendendo embora quem não gosta, a verdade é que olhar assim as touradas é o mesmo que olhar o futebol apenas pelas sarrafadas, caneladas, rasteiras e cotoveladas que acontecem. Chega a haver pernas partidas e lesões gravíssimas. Mas o futebol não é isso."
Publicado no dia 30 de setembro de 2011 na página de José Ribeiro e Castro
Grupo Parlamentar do CDS-PP
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