terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Os municípios devem decidir o fim das touradas

O Capucha é mais um nojento verme social, lixo amorfo que se quer promover à custa desta barbárie! Esta corja TUDO faz para atingirem os seus objectivos macabros!

O Costa(sem tomates)está a descentralizar a “SUA” competência. A livrar-se da responsabilidade. A “sacudir a água deste capote”! Sacode a água do “capote”?… descarta-se de responsabilidades e “cala a boca”(pensa ele) aos que advogam a ABOLIÇÃO. Nem pensar… estamos fartinhos destes NIMs cobardolas!!!!




O referendo na nossa terra(município) vai ser o que sabemos, desastroso SE a maioria(temos quase a certeza) no município que não é a favor se abstiver, como é costume. Veremos… 
Os algozes fazem é muito barulho(em VFX) porque bem contados são poucos e de má qualidade!




Já Agora Também Queres o Rabinho Lavado com Água de Malvas?
«Luís Capucha o sociólogo aficionado escreveu um artigo a propósito das declarações de António Costa sobre as touradas, em que diz, que sempre defendeu, que deveriam ser as autarquias, a assumir a regulação da barbaridade ao ponto de permitirem touradas à espanhola ou seja com a morte dos bovinos na arena.

Para este verme as touradas tal como existem não têm sofrimento e sangue que baste portanto bora lá meter os picadores e a estocada de morte.

Afirma ainda o tipo que António Costa quando referiu que devem ser as autarquias a decidir só falou no fim das touradas e não do desenvolvimento das mesmas.

Aprende a ler pá o que o Costa vergonhosamente disse foi que devem ser os municípios a decidir pela abolição ou manutenção das mesmas o que é algo totalmente diferente, já que o Costa, tal como a maioria dos políticos, ao invés de os ter no sítio e abolir esta aberração de uma vez por todas passou a bola e lavou as mãos tal como Pôncio Pilatos.»

Prótouro 
Pelos touros em liberdade


Luis Capucha deixa importante aviso à navegação!
Sob o título "Toque a rebate, em defesa da cultura tauromáquica e da festa de toiros", o sociólogo e grande aficionado vilafranquense Luis Capucha (foto) publicou ontem, 2 de Dezembro, no blog "café-vila franca" este importante texto, um verdadeiro aviso à navegação para os perigos que espreitam a Tauromaquia nos próximos tempos. Infelizmente, nem a ProToiro, nem a (dita) prensa taurina, certamente entretidos com outras historietas, deram ainda a devida importância ao alerta de Capucha. Nós fazê-lo, reproduzindo-o aqui, com a devida vénia:
in farpas blog


Toque a rebate, em defesa da cultura tauromáquica e da festa de toiros

Hoje, dia 2 de dezembro, o primeiro governo de coligação entre o PS e a sua esquerda da era constitucional da democracia portuguesa apresentou-se no Parlamento para discutir o seu programa. Um dia destes deixarei aqui as minhas notas sobre o que se passou no plano político em Portugal desde 2011 e a minha opinião sobre os notáveis acontecimentos que se verificaram. Mas hoje resolvi escrever sobre um assunto urgente.
Em resposta a uma interpelação do Deputado do PAN, o Primeiro Ministro António Costa respondeu que discordava da fixação de uma regra nacional para o assunto, preferindo uma solução na qual devem ser os municípios a decidir o fim das touradas. É uma declaração ameaçadora. No dia em que, em entrevista a um canal de televisão, A. Costa admitiu que poderia alargar as negociações que conduzia com os partidos à esquerda do PS até ao PAN, afirmei no Facebook que deixava de pagar as quotas e, portanto, de ser militante do PS. Não admito que um partido de tradição humanista negoceie com um partido misógeno, animalista, que coloca aqueles que diz serem os problemas dos animais acima dos problemas das pessoas e que possui uma visão do mundo que seria legítima, caso não a procurasse impôr, seja por que meio for, de modo totalitário, aos outros.
Alguns amigos e amigas meus/minhas aficionados e ingénuos têm-me dito que não devemos prestar muita atenção aos que pretendem abolir a festa de toiros, porque são apenas um bando que procura o mero protagonismo e as sua bravatas estarão destinadas ao fracasso. Tenho insistido, por escrito e em intervenções diversas, que essa posição esquece a natureza dos atuais animalistas e das forças internacionais que os suportam, em defesa dos seus negócios e da dominação cultural, impondo uma maneira única (e nada natural) de olhar o mundo e a relação do homem com a natureza. Hoje creio que ficou claro que o impacto da sua ação pode ser mais pernicioso do que muitos imaginam. É claro que os mais ingénuos julgarão as palavras de A. Costa como julgaram sempre a atuação dos políticos nas últimas décadas - na verdade, desde a proibição dos toiros de morte pelo governo fascista. Sempre evitaram o tema, receosos de desagradar ou a gregos ou a troianos. A posição de A. Costa também tem um pouco desta cobardia política: passar o assunto para os autarcas, sacudindo a água do capote.
Mas há uma nuance que não se pode deixar de notar: ele podia ter dito que "devem ser os municípios a decidir o que fazer com as touradas". Mas não, a frase só aponta para o fim das touradas. Isto faz toda a diferença. Nos municípios não se farão, então, referendos sobre o desenvolvimento da festa, mas apenas sobre o seu fim?
Já muitas vezes defendi que uma solução para a regulação da festa de toiros como a que existe em França, que deixa às comunidades locais e aos seus agentes políticos essa regulação, poderia ser útil em Portugal. Mas isso se, e apenas se, os municípios assumirem toda a regulação da festa. Incluindo as modalidades que ela assume, desde as tauromaquias populares às corridas integrais com toiros de morte. Mas não é isso que A. Costa diz. Ele não diz que quer fazer aprovar no Parlamento uma Lei que anule todas as anteriores e que transfira toda a regulação, mas toda mesmo, para os municípios. O que quer dizer que continuaremos limitados, sem a corrida integral e sem toiros em pontas, correndo ainda o risco de alguns municípios, dirigidos por gente facciosa, poderem ficar privados das corridas que agora se realizam no seu território. Seria um passo no sentido do tal fim, aparentemente desejado, de todas as formas de touradas.
Acho que a declaração é suficientemente grave e esclarecedora para que todos os setores taurinos e aficionados se reunam com urgência para debater a situação e as medidas a tomar. E devem exigir aos deputados que foram eleitos por círculos eleitorais onde predomina a cultura tauromáquica, aos outros que se dizem aficionados e aos autarcas, que se definam e digam de que lado estão. Nenhum deles pode ficar calado agora e mais tarde vir procurar simpatias numa qualquer barreira numa das praças em que às touradas não se ponha fim.
Este post é dedicado ao meu pai, Armando Capucha, que hoje cumpriria o seu 92º aniversário se ainda estivesse entre nós e que detestava políticos cínicos.
publicado por cafe-vila-franca


Aficionados em Histeria Colectiva

«Os aficionados do costume entraram em histeria colectiva com as declarações do primeiro-ministro.
A federação da treta “prótoiro” emitiu uma nota de imprensa em que acusa António Costa de atacar a cultura tauromáquica e os direitos e liberdades fundamentais dos portugueses. O Mauricinho do Vale acusa o primeiro-ministro de desrespeitar a cultura popular.

E como não têm tomates para o insultar, fazem afirmações falsas e acusações que provam que não sabem o que dizem como se pode comprovar pelo seguinte extracto da nota da “prótoiro”:

“Declarações gravíssimas e inadmissíveis, atentatórias da cultura portuguesa e dos direitos e liberdade dos cidadãos portugueses. Tais declarações constituem um enorme atentado à cultura, identidade, direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos, sendo absolutamente inadmissíveis, vindas de um primeiro ministro que se quer credível e respeitado. Estas declarações levantaram indignação em vários sectores da sociedade portuguesa e, levaram mesmo, à desfiliação de membros do partido socialista”.

Tais declarações não constituem um atentado a coisíssima nenhuma, antes pelo contrário constituem a manutenção do desrespeito fundamental pelo direito à vida ao aceitar que a barbaridade tauromáquica continue a existir nas autarquias retrógradas onde os autarcas estão vendidos à máfia tauromáquica.

E a afirmação que vários membros se desfiliaram do partido socialista mais não é que uma das partes da tese de doutoramento em mentiras da “prótoiro” já que somente o aficionado xuxalista Luís Capucha o fez.

Pela teoria das probabilidades, as declarações histéricas não se vão ficar por aqui e tudo porque os aficionados sofrem de analfabetismo compulsivo, porque caso não sofressem até estavam a aplaudir a vergonhosa declaração do aficionado Costa.»

Prótouro 
Pelos touros em liberdade

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Violação dos artigos da Convenção dos Direitos da Criança

"a participação de crianças e adolescentes em actividades taurinas, constitui uma forte violação dos artigos da Convenção dos Direitos da Criança" 

Resolução do Comité dos Direitos da Criança da ONU, reunido na sede do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos em Genebra a 22 e 23 de janeiro de 2014.

Recomendação o Comité dos Direitos da Criança





«A recomendação parte do Comité dos Direitos da Criança, órgão máximo a nível internacional para esta matéria, encarregado de garantir o cumprimento da Convenção sobre os Direitos da Criança, com base num relatório apresentado pela Fundação Franz Weber, no âmbito da sua campanha “Infância sem Violência”.

A observação é destinada a Portugal, o único país com atividade taurina examinado este ano pelo Comité, mas segundo Vera Weber, vice-presidente da Fundação, “o mesmo princípio, aplica-se, desde hoje, a todos os outros Estados partes, pois a Convenção tem como objetivo oferecer os mesmos direitos a todos, e isto aplica-se a todas as crianças”.

A Organização das Nações Unidas (ONU), através do Comité dos Direitos da Criança, um dos 9 órgãos de tratados em matéria de direitos humanos, pronunciou-se de forma expressa, contra a participação e assistência de crianças a eventos taurinos.

Desde pequenas, as crianças são expostas a uma forma de atividade violenta” que, além do mais, “apresenta riscos para a sua própria integridade física”.
(...)apesar do organismo português para a proteção das crianças, ter declarado em 2009, que estas atividades supõem um risco para estas, atualmente continuam a ser autorizados menores de idade a participar em espetáculos taurinos, contrariando as obrigações da Convenção.

(...)o Comité tornou pública a sua postura a respeito da participação e assistência de crianças a espetáculos taurinos “O Comité, com vista à eventual proibição da participação de crianças na tauromaquia, insta o Estado Parte a adotar as medidas legislativas e administrativas necessárias com o objetivo de proteger todas as crianças que participam em treinos e atuações de tauromaquia, assim como na qualidade de espectadores”. E, entre outras observações, acrescenta: “O Comité, insta também o Estado Parte, para que adote medidas de sensibilização sobre a violência física e mental, associada à tauromaquia e o seu impacto nas crianças”.

Nas escolas, nas aulas ou em eventos taurinos em que participam crianças, estas têm que ferir com violência os touros, com instrumentos cortantes, e agarra-los, sem qualquer proteção, até os dominar, sendo muitas vezes vítimas de acidentes”, afirma Sérgio Caetano, representante da Fundação Franz Weber em Portugal. “Por outro lado, as crianças que assistem a estes espetáculos, presenciam imagens de grande violência. Entendemos que agora, Portugal deve evitar que os menores de 18 anos frequentem aulas de tauromaquia e participem ou assistam a espetáculos taurinos

a ONU deu-nos mais um argumento para estarmos contra a tauromaquia e este tipo de espetáculos violentos que prejudicam, não só os animais, mas toda uma sociedade, incluindo crianças e adolescentes”.»

Fonte:
A ONU pede a Portugal para afastar as crianças da “violência da tauromaquia”

As Crianças e a Educação!


«Nos vários anos em que ensinei crianças e adolescentes carenciados e de várias etnias, verifiquei que o abandono e a violência que a vida lhes proporcionava, se dirigia normalmente contra os colegas, (bullying) ou contra animais, por estes serem o elo mais fraco, nos bairros degradados em que viviam. No entanto, essa violência, não é vista apenas nas cidades grandes, nem nas comunidades mais carenciadas, porque também leccionei no interior, onde se faziam autênticos massacres a animais, sob a condescendência dos adultos e até progenitores.

Perante estas situações e por solicitação dos Gabinetes de Apoio, fiz várias acções de sensibilização nas Escolas onde trabalhei e também em outras, como voluntária.
Infligir dor e sofrimento a um ser vivo, jamais pode ser considerado como um comportamento saudável no crescimento harmonioso de um menor de idade, assim como não o é, para um adulto responsável e menos ainda se for Encarregado de Educação ou Professor.

O Comité dos Direitos da Criança, da ONU, advertiu Portugal em 2014, citando o seguinte:
“A participação de crianças e adolescentes em actividades taurinas, constitui uma forte violação dos Direitos da Convenção, doutrinando-as para uma acção violenta”.
Mais adiante, esta Convenção, coloca mesmo o uso de crianças e adolescentes na tauromaquia, a par do tráfico de droga, como trabalho degradante e perigoso.

A Associação Americana de Psiquiatria, considera a crueldade contra os animais,um transtorno de comportamento e a 4ª edição do Manual de Diagnóstico e Estatística dos Transtornos Mentais, define como transtorno de comportamento, a acção de ignorar os direitos básicos dos outros, bem como as principais normas sociais e regras próprias, aplicadas à idade do indivíduo.

A evidência clínica, indica ainda que os sintomas de crueldade para com os animais, são observados durante as 1ªs etapas do Transtorno Comportamental, frequentemente, por volta dos 8 anos de idade.
Algumas pesquisas, indicam ainda que em 80% dos lares, nos quais o Controle Animal, encontrava animais maltratados, havia antecedentes de abuso físico, negligência familiar e sobretudo afectiva.»

Texto de Teresa Botelho