sexta-feira, 9 de setembro de 2016

A diferença entre touro, boi, vaca, garraio, bezerro e caresto.


Os Romanos receberam da língua grega a palavra tauros, que converteram em taurus. É desta última palavra que surgiram as formas touro e toiro.



 Touro é o macho adulto combativo e corpulento destinado frequentemente para lutas com os seus semelhantes ou às touradas. Antes dos combates e das touradas, são inteiros ou não castrados. Depois das touradas, alguns voltam ao campo. Na maior parte dos casos, são destinados ao abate.


 Boi é uma palavra derivada do vocábulo latino bove-. Designa os machos destinados aos trabalhos agrícolas ou para a produção de carne. A maior parte dos machos mansos destina-se ao abate e não passa de bezerros ou de vitelos.


 Em Portugal, as fêmeas dos touros são conhecidas como vacas bravas, e as fêmeas dos bois são designadas como vacas mansas.


Cabresto é o macho castrado que, em conjunto com outros, guia as manadas de touros ou de bois mansos. Nas touradas, os cabrestos conduzem os touros para fora das arenas.


 Bezerro é o filho de vaca e touro ou boi com menos de um ano de idade até ser desmamado.


 Vitelo é o filho de vaca e touro ou boi com cerca de um ano de idade.


 Novilho é o filho de vaca ou boi com mais do que um ano de idade. Usa-se com maior frequência em relação aos touros jovens.


 Garraio é o filho de vaca brava e touro enquanto jovem e antes de ser corrido nas touradas.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

Ao ataque: 'bombásticas' e inesperadas...

Empresário Tauromáquico Ataca APET
 Rafael Vilhais publicou um post no Facebook onde afirma que a tauromaquia está podre e chama a Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos de coveiro da festa.
E afirma também que há toureiros que pagam para tourear.
Mas que grande novidade, afinal ele só vem reafirmar aquilo que todo o mundo sabe, ou seja que há toureiros que pagam para tourear, ganadeiros que drogam bovinos, toureiros que drogam cavalos, forcados que pagam para abusar de animais e por aí fora já que entre esta gente e a máfia não existe qualquer diferença!
Prótouro
Pelos touros em liberdade

rafael vilhais post facebook

... declarações feitas por Rafael Vilhais, na sua página pessoal de Facebook, sobre a realização de Festivais Taurinos, fora do tempo acordado pelos membros da APET, procurou o TouroeOuro saber junto da Associação Portuguesa de Empresários Tauromáquicos, qual a posição da mesma face ao escrito que agitou o meio taurino.
Paulo Pessoa de Carvalho falou ao TouroeOuro...

A propósito das afirmações de Rafael Vilhais na sua página de Facebook e que passamos a citar 'A tauromaquia em Portugal não está doente, está podre!!! A Associação de Empresários 'APET' (de coveiros da festa) à qual eu infelizmente pertenço e que não me sinto representada por ela! Em Assembleia Geral neste início de 2016, em que acordámos que não eram permitidos Festivais Taurinos, entre as datas de 25 de Abril, em Sobral de Monte Agraço e terça-feira nocturna de Vla Franca, em plena temporada para não prejudicar os eventos das empresas, bem como dos toureiros chamados de profissionais??? Todo o contrário!!! Está tudo dito!! Eu no que me diz respeito, até já terminei a época, a actividade empresarial! Uma vergonha quando isto está a ser apoiado com gente que deveria ser responsável ou não? Desde empresários que pagam para tourear. Há que pôr o dedo na ferida! Eu nasci nisto! E quem não serve tem um caminho, la calle!'.

A este desabafo do novel empresário, responde no mesmo espaço, Ricardo Levesinho, visto que a ilustração a este post, se fazia com os cartazes dos festivais do fim-de-semana passado, Carregado (com organização a cargo da Tauroleve) e Alandroal. Diz o empresário que 'Rafael Francisco Vilhais você pode dizer o que entender já que estamos num estado de direito democrático mas utilizar as palavras que utilizou referindo se a artistas onde estão Vitor Mendes, Ana Batista, Antonio João Ferreira, Manuel Telles Bastos, Marcelo Mendes e Cuqui só para me referir ao Festival previsto a mais de um ano no Carregado (antes da deliberação ocorrida já este ano) e devidamente autorizada pela Direcção da APET penso que além de não ser correcto é algo injusto para quem colaborou desintressadamente a favor de uma paróquia que possui a sua responsabilidade valências de solidariedade. E para mim e para a minha empresa foi uma honra estar integrado neste projecto e repito totalmente dentro do respeito pelas instituições conforme solicitações devidamente formalizadas e aceites. Se tem dúvidas coloque a quem de direito pois tem toda a legitimidade para tal mas recomendava se me permite que use estas plataformas com o uso da informação correcta pois é tão fácil alavancarmos temas que depois provocam comentários que aqui já circulam e que em nada beneficiam ninguém. Nem mesmo de quem os provocou pois a Tauromaquia e a Festa como estamos ambos totalmente de acordo são superiores a interesses e protagonismos colectivos e pessoais. Um abraço Rafael e estou totalmente disponível para debater consigo onde e quando quiser pois tenho a honra de o respeitar e de sentir reciprocidade.'

Sobre o pertinente tema, procurou saber o TouroeOuro junto da APET, qual a sua posição face à inflamação e sobretudo, querendo obter um esclarecimento sobre a legitimidade ou não da realização de Festivais Taurinos durante o auge da temporada. Paulo Pessoa de Carvalho, Presidente da Associação Portuguesa de Empresários Taurinos, respondeu da seguinte forma, 'Perante o que me pergunta e que sinceramente não vi e não sei se vou ver, o que me constou foi que haveria criticas duras sobre a não união ou respeito dentro da APET sobre regras definidas e assumidas. Algumas pessoas falaram-me sobre o que o Rafael Vilhais escreveu e sobre alguns infelizes comentários a esse texto. O que sei, é que recebi um telefonema do Rafael Vilhais ontem, a dizer-me que o que tinha escrito, não era nada referido a mim, mas sim a outras pessoas (associados APET) que em Assembleia Geral tomam posições e no terreno negam-nas completamente, através das suas atitudes. O que tenho sobre o assunto a dizer é pouco, entristece-me que se venha para os Facebook's da vida escrever estes desabafos, pois é um caminho que não nos leva a lado nenhum. Há espaços próprios para se tratar dos assuntos e acima de tudo, as pessoas devem quando têm intenções sérias em resolver problemas ou aclarar situações, esclarecer-se antes de opinar seja o que for, pois há sempre metade da história que lhes dá razão e outra metade (a não contada) que lhes tira a razão. Eu não conto histórias, mas a propósito deste assunto e sobre o qual também gastei algum tempo, apenas informo que antes dos festivais postos em causa deste último fim de semana (Carregado e Alandroal), houve pelos menos outros cinco, dos quais apenas tive conhecimento à posteriori da sua realização, pois a sua legalização é efectuada no Fundo de Assistência dos toureiros e daí em diante está tudo 'bem', nem nada nem ninguém tem 'força' para parar seja o que for, cabendo ao bom senso, palavra e idoneidade de cada um, fazer cumprir a palavra e os compromissos assumidos, ou pura e simplesmente porque outros interesses pessoais se levantam, ignorar. Assim e para Vosso conhecimento e dos interessados, houve cinco festivais antes destes dois da polémica (informação fornecida pela ANT) que abaixo indico, com o elenco participante e as empresas promotoras dos mesmos.'

touroeouro
«Rafael Vilhais acusa APET: "Associação de Coveiros da Festa"!» in farpasblogue